O Atlético-MG irá entrar com uma ação na CBF, reclamando da arbitragem e cobrando os áudios do VAR.
Na tarde desta segunda-feira (18), o Atlético-MG deve entrar com uma ação oficial junto a CBF, contra a arbitragem do Campeonato Brasileiro e cobrando a divulgação dos áudios do VAR. O clube mineiro alega que teria cinco pênaltis a seu favor e teriam sido marcados apenas dois.
As principais reclamações se referem às partidas contra o Santos e o Atlético-GO pelo Brasileirão. Contra o clube paulista, o Galo reclama de duas penalidades não marcadas. Além disso, nessa mesma partida, o dirigente Rodrigo Caetano teria chutado a porta da cabine do VAR.
Já no jogo mais recente, contra o Atlético Goianiense, o Atlético-MG voltou a reclamar da arbitragem, cobrando um pênalti não marcado ainda no início da partida. O lance foi revisado no VAR, por Raphael Claus, no entanto, não foi marcado, o que gerou muita reclamação.
A principal reclamação envolvendo essa partida é a falta de critério da arbitragem, isso porque, na mesma rodada, dois lances semelhantes foram marcadas as penalidades, nas partidas entre Chapecoense vs Fortaleza e Palmeiras vs Internacional.
“Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos.”
Além disso, o Atlético-MG cobra da CBF a divulgação dos áudios do VAR, envolvendo os lances citados acima. O clube mineiro ainda cobra que árbitros do Rio de Janeiro não apitem mais seus jogos e que os Mineiras não apitem mais partidas do Flamengo.
Inclusive, houve até polêmicas e discussões envolvendo mandatários de Flamengo e Atlético-MG. Pelo lado dos cariocas, acusam os mineiros de “choro”, enquanto os mineiros entendem que o Flamengo é sempre beneficiado pela arbitragem e que isso inclusive teria acontecido em 2020, contra o Internacional que estava prestes a ser campeão.
Abaixo, confira a nota completa do Atlético-MG na íntegra:
O Atlético informa que vai protocolar, hoje, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:
1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27a rodada do Campeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético);
2. Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos;
3. Protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão;
4. Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.