No Atlético-MG, exames realizados após a partida na Bolívia revelaram uma situação que muda os planos do clube em um momento decisivo da temporada.
O Atlético-MG ganhou uma preocupação extra depois do empate em 2 a 2 com o Bolívar, na Bolívia, pela abertura das quartas de final da Copa Sul-Americana. O atacante argentino Cuello deixou o gramado ainda no primeiro tempo após sofrer uma séria lesão no tornozelo esquerdo. O lance ocorreu quando o jogador prendeu o pé no gramado, sendo imediatamente substituído por Caio Paulista.
Encaminhado ao hospital Alemana, em La Paz, o atleta passou por exames iniciais que confirmaram fratura da fíbula e ruptura de ligamentos na região afetada. Segundo comunicado oficial divulgado pelo clube mineiro, o procedimento cirúrgico deve ser confirmado assim que a delegação retornar ao Brasil, onde o atacante passará por novos testes complementares.
A lesão, considerada grave, afasta Cuello por um longo período e representa um duro golpe para o time de Felipão. O argentino vinha sendo utilizado de forma constante na temporada e tinha papel importante no setor ofensivo do Galo. Com a baixa, a comissão técnica precisará reorganizar suas opções para os próximos desafios, tanto na competição continental quanto no Campeonato Brasileiro.
A diretoria do Atlético-MG também deve preparar um plano de suporte integral ao jogador, incluindo acompanhamento médico especializado e toda a estrutura necessária para a reabilitação. A expectativa é que Cuello permaneça fora de combate por meses, o que exigirá paciência na recuperação e alternativas imediatas dentro do elenco.
O caso gera preocupação não apenas pela ausência de uma peça importante, mas também pelo impacto na estratégia do time em uma fase decisiva da temporada. Enquanto aguarda novos exames e a definição da cirurgia, o Atlético-MG concentra suas atenções em manter a competitividade sem poder contar com o atacante argentino.
