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Campeonato Brasileiro

O Gre-Nal que vai demitir um técnico

Na corda bamba, Roger Machado e Mano Menezes disputam não só o Gre-Nal, mas também a permanência em seus cargos.

Grêmio e Internacional começam a semana do clássico sob forte pressão após derrotas no último sábado. A proximidade do Gre-Nal 448, marcado para domingo no Beira-Rio, aumenta a tensão sobre Mano Menezes e Roger Machado, cujos cargos estão em alerta, apesar do discurso público das diretorias em apoio aos treinadores.

O Grêmio sofreu mais um revés em casa, sendo derrotado por 1 a 0 pelo Mirassol diante de mais de 45 mil torcedores na Arena. Esta foi a terceira partida seguida sem vitória no estádio, somando ainda a derrota para o Sport e o empate com o Ceará. O Tricolor ocupa atualmente a 14ª posição na tabela, com 25 pontos, apenas três acima da zona de rebaixamento. Em busca de soluções, Mano Menezes já promoveu a estreia de Arthur e prepara Willian para entrar no time no clássico, mas perdeu Braithwaite, lesionado no tendão de Aquiles e fora da temporada.

Do lado colorado, o cenário também é preocupante. O Internacional foi goleado pelo Palmeiras por 4 a 1 no Allianz Parque, com todos os quatro gols do adversário saindo no primeiro tempo. Com cinco derrotas nos últimos seis jogos e eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, o time caiu para a 12ª posição, dois pontos à frente do Grêmio. Bernabei retorna à lateral-esquerda após suspensão, e Borré deve reassumir o comando do ataque, substituindo Ricardo Mathias.

A pressão sobre os técnicos é evidente. Roger Machado afirmou que a semana será intensa e que o clássico representa uma oportunidade de recuperação: “Vamos cobrar atitude de todos e ter uma semana forte. Temos o clássico pela frente. Sabemos da frustração da torcida e também estamos chateados com a derrota elástica. No segundo tempo conseguimos nos organizar e controlar melhor o jogo.”

Mano Menezes, por sua vez, projetou o confronto com foco na postura da equipe: “O jogo já é grande por si só e não precisa de comentários extras. Vamos enfrentá-lo da mesma forma que no primeiro turno, quando o desafio também foi intenso. O Grêmio sempre mostrou postura à altura de partidas grandes e continuará assim.”

Com a pressão da tabela, as expectativas da torcida e o peso histórico do clássico, a semana que antecede o Gre-Nal promete ser decisiva tanto para jogadores quanto para treinadores, em uma disputa que vai muito além do resultado em campo.

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