Além de reduzir as dívidas, o Vasco fechou o ano de 2021 com superávit.
O Vasco apresentou o seu balanço financeiro de 2021 e além de reduzir as dívidas em mais de R$ 100 milhões, o clube fechou o ano com um superávit de R$ 120 milhões. Essa é a primeira gestão de Jorge Salgado e a amostragem até o momento é positiva e promissora.
Além dos valores citados acima, o Vasco também cortou gastos, aumentou a receita através da venda de atletas e negocia o prolongamento do pagamento das dívidas de curto prazo e a negociação que a venda da SAF para a 777 Partners.
Essa melhoria financeira apresentada pelo Vasco passou pela negociação junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) sobre o passivo fiscal do Cruzmaltino. No entanto, não foi apenas isso, como diz Luiz Mello, o CEO do Vasco.
“É um trabalho de todas as áreas, financeira, jurídica, marketing. Não adianta só reduzir despesas e não aumentar as receitas. Fizemos alguns ajustes estruturais que visaram reduzir despesas e aumentar receitas. Além disso, fizemos uma negociação longa com a PGFN, que durou quase 11 meses, e impactou diretamente na redução da dívida. Foi uma junção destes dois fatores. Reajustes operacionais e renegociação da dívida.”
Em 2020 o Vasco faturou R$ 29 milhões em vendas de jogadores, aumentando para R$ 59 milhões em 2021. Este foi um dos destaques no balanço financeira do ano passado.
“Tínhamos uma meta de vendas (R$ 40 milhões) e ela foi superada. No orçamento para 2022, também colocamos uma meta de vendas ao departamento de futebol. Temos utilizado a questão de metas em algumas áreas. A venda de direitos econômicos faz parte da receita no futebol. Temos sempre que pensar em como maximizar nossos ativos. No ano passado vendemos o Talles Magno e o Arthur Salles. Nesse ano já avisamos ao departamento de futebol que temos que realizar vendas. Faz parte do dia a dia de um clube de futebol”, disse Luiz Mello.