Em meio ao planejamento para 2026, o Vasco passou a trabalhar internamente com decisões que podem mudar o rumo do elenco.
O planejamento do Vasco para 2026 já provoca movimentações internas mesmo antes do encerramento da temporada atual. Enquanto a diretoria trabalha para preservar a espinha dorsal do elenco, a tendência é que diversos nomes pouco utilizados ao longo de 2025 sigam caminhos diferentes de São Januário. O objetivo é manter um grupo mais enxuto e competitivo, evitando propostas por jogadores vistos como essenciais, especialmente Rayan.
A situação de alguns atletas já vinha se desenhando há meses. Entre eles está Mauricio Lemos, que possui contrato somente até dezembro e quase não foi aproveitado por Fernando Diniz. Apesar de ter cláusulas que permitiriam uma renovação automática, o zagueiro uruguaio terminou o ano com apenas nove jogos, número muito inferior ao projetado quando chegou com status de titular.
No meio-campo, Paulinho viveu um cenário ainda mais delicado. Embora tenha acumulado 25 partidas em 2025, sua presença foi praticamente nula no segundo semestre — ele atuou apenas uma vez nos últimos quatro meses. Sem conseguir repetir o nível que apresentou em 2023 e com vínculo encerrando em 31 de dezembro, sua permanência é tratada como improvável pela direção.
Outro caso tratado de forma distinta é o de Jair, que também possui contrato até o fim do ano. Como o volante sofre com uma lesão de longo prazo, a tendência é que o clube estenda o vínculo para garantir a recuperação plena do jogador ao longo do próximo ciclo.
No setor defensivo, as definições seguem avançando. O chileno Jean David, vinculado até 2026, está na lista de negociáveis desde o início da temporada, mas nenhuma conversa evoluiu. Oliveira, utilizado apenas pontualmente, não deve permanecer. Paralelamente, a diretoria tenta concretizar as aquisições definitivas de Cuesta e Robert Renan, além de buscar um novo zagueiro para completar o elenco de 2026.
O lateral-esquerdo Riquelme também deve se despedir. O Vasco avalia possibilidades que incluem empréstimo ou até mesmo rescisão, já que o jogador não está nos planos. A mesma linha se aplica aos goleiros Allan Vitor e Pablo, ambos com contrato até 2025, mas sem perspectiva de aproveitamento na próxima temporada.
Outros nomes também perderam relevância ao longo de 2025. Victor Luís viu sua participação diminuir diante das boas atuações de Leandrinho e, principalmente, de Puma Rodríguez, que assumiu a lateral esquerda quando Lucas Piton esteve ausente. No meio, Mateus Carvalho enfrentou forte concorrência de Hugo Moura, Barros, Tchê Tchê e Thiago Mendes, o que praticamente o retirou das escolhas do treinador. Já Cocão protagonizou uma queda brusca de rendimento e saiu de titular a última opção do setor.
Entre os atletas emprestados, o destino igualmente está traçado. Nem Maxime nem Sforza serão reincorporados ao elenco em 2026, assim como Lucas Eduardo e Alexsander, que retornam apenas para formalizar novos encaminhamentos. Por fim, Maicon encerrará seu vínculo em dezembro e deve assinar em definitivo com o Coritiba, clube pelo qual já atua por empréstimo.
