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Campeonato Brasileiro

Marcelo deseja comprar clube brasileiro

Assim como Ronaldo e a SAF, Marcelo já olha com carinho para o futebol brasileiro visando adquirir o seu terceiro time de futebol.

O lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, é mais um que pode vir a ser dono de clubes brasileiros, assim como Ronaldo Fenômeno e a SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Em 2022, o defensor lançará a sua Holding DOZE, a qual possui o desejo de seguir investindo neste mercado de clubes de futebol.

Marcelo já possui dois clubes de futebol e está investindo neste mercado desde 2017.

A TNT Sports realizou uma entrevista exclusiva com o atleta, visando abordar mais deste assunto. Na primeira pergunta, o jogador conta como iniciou essa trajetória.

“Eu sempre tive uma visão bem clara de como gostaria de expandir minha marca enquanto atleta e a aquisição de clubes foi uma oportunidade clara de investimento. Tudo começou em 2017 com a aquisição do Azuriz, o primeiro clube a levar meu nome no conselho. O objetivo desde o princípio era torná-lo referência em formação de atletas e foi o que fizemos. Atualmente começamos a colher os frutos desse trabalho iniciado há quatro anos atrás e podemos dizer que estamos em um processo de expansão de nossos clubes, agora com meu grupo, DOZE, representando meus interesses. Nossa mais recente aquisição foi o Mafra, clube da segunda liga do Campeonato Português. A ideia é implementar nele uma estrutura que nos permita dar um salto no mercado europeu, traçando um elo com o Azuriz no Brasil. Assim temos o Azuriz formando atletas e o Mafra funcionando como uma vitrine para esses jogadores na Europa. E digo que estamos só começando, vem muita coisa por aí nos próximos anos” contou o jogador.

Os clubes os quais Marcelo é dono são o Azuriz e o Mafra. Com isso, o atleta foi questionado sobre como surgiu a possibilidade de comprar o segundo clube citado.

“Como estava dizendo anteriormente, enxergamos no Mafra um potencial de conexão entre os mercados europeu e brasileiro. Muitos times da segunda liga europeia têm dificuldade de acessar o mercado brasileiro e o Mafra sendo do mesmo grupo que o Azuriz, forma um elo perfeito. Foi um bom negócio, mesmo com sua pequena estrutura, o Mafra estava bem organizado financeiramente e sem nenhuma dívida. Agora estamos investindo em sua infraestrutura e temos a expectativa que ele alcance o breakeven já em 2023.”

Marcelo também contou um pouco sobre o projeto da Holding Doze, que será lançada em 2022.

“A minha participação societária, tanto no Azuriz quanto no Mafra, atualmente está sendo representada pela DOZE, holding que estou estruturando e que tem a inauguração marcada para o início de 2022. DOZE é a marca guarda chuva de todas as minhas frentes de negócios, abaixo dela estão algumas empresas do grupo, como a DOZE Football, relacionada à gestão de carreira de atletas profissionais, DOZE Media, focada em entretenimento (moda, música, arte, cinema e esportes), Academy 12, escola e metodologia de ensino para jovens jogadores, e claro, os Clubes.”

O jogador dos Merengues foi perguntado se pretende seguir investindo nos clubes do futebol europeu e ele que disse que sim, que buscará um clube com tradição e torcida grande.

“O Mafra foi nossa primeira aquisição e representa o start no mercado Europeu. Os planos agora são para a aquisição de mais um clube flagship, com uma torcida grande e de tradição. Isso deve acontecer no segundo semestre de 2022, demandando uma nova captação. Nossa ideia é que esse novo clube seja complementar aos que já possuímos, de maneira que um jogador formado no Azuriz e adquirido pelo Mafra, depois possa ser comprado por esse clube flagship.”

Além disso, depois a pergunta direcionada a Marcelo foi se ele possuía o desejo de efetuar a compra de algum clube grande do Brasil.

“Sim, essa é a nossa expectativa. Com a SAF os investidores começaram a enxergar o mercado de futebol brasileiro de uma outra maneira. Esse modelo permite que os clubes se estruturem melhor e passem a ter uma gestão eficiente, transparente e profissional. Ou seja, agora eles também têm a oportunidade de liquidarem suas dívidas. Assim como já acontece no futebol europeu, vamos poder trabalhar com os clubes brasileiros através de uma abordagem empresarial.”

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