Um dos ídolos do futebol português, Fernando Gomes morre aos 66 anos de idade.
O período de Copa do Mundo é de extrema felicidade, ainda mais se o seu país estiver na competição. Para Portugal isso não seria diferente, mas neste sábado uma triste notícia atingiu os lusitanos amantes de futebol. Um dos maiores jogadores da história do futebol português, Fernando Gomes, morreu aos 66 anos vítima de um câncer no pâncreas.
Bibota, como Fernando Gomes também era conhecido, vinha sofrendo com graves problemas de saúde nos últimos anos, inclusive havia descoberto o câncer no pâncreas em 2019. No último mês de outubro, o ex-jogador acabou sendo hospitalizado em uma unidade de tratamento local após sofrer um infarto. Contudo, neste sábado, o ex-jogador não resistiu à doença que vinha o acometendo há alguns anos e acabou falecendo.
Ídolo do futebol português, Fernando Gomes começou a sua carreira no Porto e foi no Dragão onde conquistou suas maiores glórias. Além de vestir azul e branco, Fernando Gomes passou duas temporadas no Sporting Gijón, da Espanha, além de ter encerrado sua carreira vestindo as cores do Sporting, de Portugal, em 1991. Atualmente, o ex-jogador trabalhava como coordenador de scouting do Porto.
A Federação Portuguesa de Futebol declarou luto pela morte de Fernando Gomes, tanto que a seleção irá homenagear o ex-jogador na partida contra o Uruguai pela Copa do Mundo. Já abaixo, confira a nota divulgada pela federação:
Nota oficial:
“É com profunda tristeza que lamento o falecimento de Fernando Gomes, antigo futebolista internacional e referência incontornável do FC Porto.
Gomes foi ao longo do seu trajeto de jogador sinônimo de elegância, classe e gols. Fez do gol o seu alimento, sendo consagrado rei da europa por duas vezes, conquistando duas Chuteiras de Ouro em 1983 e 1985.
Campeão europeu e do mundo em representação do FC Porto – o seu clube de coração – Gomes terminou a sua carreira de jogador no Sporting sempre com o mesmo faro pelo gol.
Representou sempre com enorme brio a Seleção Nacional por 47 vezes, marcando 13 gols, estando presente no regresso de Portugal aos grandes palcos internacionais na França, no Europeu de 1984, e no México, no Mundial de 1986.
Deixou-nos hoje, demasiado cedo, depois de ter enfrentado com coragem e grande dignidade a doença que acabaria por o vitimar.
Deixa à sua família um legado de seriedade, honradez e determinação na forma como preencheu a sua vida.
Aos familiares e amigos deixo uma palavra do conforto possível.
Ao FC Porto e a todos os seus adeptos endereço uma mensagem de solidariedade“.
