Pressionada pela torcida, direção do Inter mantém Borré como a convicção para a camisa 9 colorada.
Não é nenhuma novidade que o Inter tem Rafael Borré como o sonho para a camisa 9 em 2023. Ainda que não seja um negócio nada fácil, o colorado vai buscando alternativas para tentar a contratação do atacante colombiano.
A maior dificuldade do Internacional na tentativa pelo jogador do Frankfurt, da Alemanha, é a questão financeira. Muito por conta disso, o clube buscou por parceiros visando a contratação do jogador e recebeu sinal verde.
Até o momento, o Colorado contratou somente Mário Fernandes em um negócio de ocasião. Questionado, o técnico Mano Menezes disse que tem culpa na “não vinda de reforços” e explicou que o motivo é a régua elevada do elenco, que só serão contratados jogadores de estofo para a titularidade.
O Frankfurt pediu o valor de 10 milhões de euros (R$ 52,08 milhões na cotação atual) ao River Plate para vender Borré e não cogita emprestar o jogador. Inclusive, no último sábado (21), o jogador marcou um gol e distribuiu uma assistência na vitória por 3×0 sobre o Schalke 04.
Um camisa 5, um camisa 8 e um camisa 9 não as prioridades do time. Além de tentar Borré, o Inter tem acordo alinhado com Cuellar, volante ex-Flamengo e hoje no Al Hilal, da Arábia Saudita. Já o camisa 8 tem como possibilidade Charles Aránguiz e outros nomes já vem sendo tentados.
Além disso, o volante Gabriel Baralhas deve ser anunciado a qualquer momento como o novo reforço colorado. Ele é visto como um bom nome para compor o grupo colorado e possui características que ainda faltam no time de Mano Menezes.
O perfil ideal da camisa 9
O técnico Mano Menezes já falou mais de uma vez sobre as características que deseja para a camisa 9 colorada. O treinador disse não acreditar mais em centroavantes que ficam parados dentro da área e o jogador ideal é com capacidade de movimentação.
Além de Borré ser um atacante móvel tratado como o ideal, agrada a diretoria o seu fator decisivo por onde passou, tanto nas conquistas pelo River Plate, quanto no título do Frankfurt da Liga Europa, inclusive marcando gol na final.
“Não acredito mais no centroavante enfiado no meio de dois zagueiros como uma peça que você tem de acertar a cabeça dele e achar a todo o momento livre para fazer um gol. A maioria dos grandes centroavantes é de jogadores com capacidade de se movimentar, de contribuir com a construção da jogada, não ser só de finalização. Futebol ficou assim” disse o técnico Mano Menezes.
Que completou: “Os espaços são mais apertados e você precisa usar todos para desmanchar a estrutura defensiva do adversário para aí sim encontrar um passe no espaço apertado. O atacante que procuramos obedece a essas características.”