Após deixar o Internacional, Taison soltou o verbo contra o presidente do clube.
Conforme divulgado pelo Giro Esporte News, o atacante Taison não faz mais parte do elenco do Internacional. O jogador irá defender o PAOK, da Grécia, mas antes de deixar o clube onde foi revelado proferiu várias críticas ao presidente Alessandro Barcellos. Em uma live com o streamer Gustavo Paiva, o Paivinha, o atleta fez inúmeros desabafos sobre as ações do mandatário.
“Ele (Alessandro Barcellos) eu não quero ver nem pintado de ouro na minha frente. Você não tem noção do que eu passei. Pensa eu te ligando todos os dias, tu numa boa no teu clube, sem problema nenhum, ganhando bem no time que era capitão. E o cara te ligando. Aí eu rescindi meu contrato no Shakhtar, deixei um monte de dinheiro lá, para isso acontecer. O que fizeram comigo no clube eu nunca pensei que iriam fazer. Eu saí de lá e pedi para cuidarem dos roupeiros e massagistas, porque eles sim são o Inter”, disse Taison.
A saída de Taison do Internacional não foi tão amistosa como se imaginava, tanto que o jogador afirmou ter falado “algumas verdades” para o presidente do clube. O atacante ainda se referiu à Yuri Alberto, que teria acerto para retornar ao Colorado, mas optou por defender o Corinthians e teria tirado sarro do clube gaúcho.
“Eu falei na cara dele (Alessandro Barcellos) que eu deveria ter feito igual o Yuri fez. Igual o Yuri Alberto. Jurou que iria para o Inter numa segunda-feira e na quarta foi anunciado pelo Corinthians e botou o DVD lá. Eu falei que eu baixava o salário. Falei que eu brigaria para ser titular. Mas aí eles seguiram falando que não me queriam, aí eu aceitei. Aí quando eu falei que não iria ficar mais, o telefone tocou milhões de vezes, graças a Deus. Seu eu fosse um filho da mãe, teria ido aí para o 011 (São Paulo)”, disse o atacante.
Greve dos jogadores
Um dos momentos mais conturbados da passagem de Taison pelo Beira-Rio foi durante uma greve realizada pelos atletas por conta dos atrasos nos salários. O atacante foi indicado como o líder do grupo, contudo, acabou negando as acusações. Taison ainda afirmou que o presidente do Internacional não teve coragem de desmentir que era o suposto líder do grupo no caso da greve.
“Eram 33 jogadores sentados no vestiário falando que não iam treinar e sobrou pra quem? Para o Taison. O presidente não teve a coragem de falar em uma entrevista no dia seguinte de falar que não foi o Taison. E eu apanhando igual criança. Ficou parecendo que eu fiz isso aí. Estou com uma mágoa muito grande, mas quarta-feira isso passa. Quando eu estiver treinando com 3 graus, já passa”, concluiu Taison.
Aos 34 anos, Taison retorna à Europa para defender o PAOK, da Grécia, clube com quem acertou por um ano e meio. Já em relação à sua segunda passagem pelo Internacional, o jogador deixa o Beira-Rio após 63 jogos, oito gols e cinco assistências.
