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Palmeiras acusa Jorginho de xenofobia

Após criticar Abel Ferreira, Jorginho é acusado de xenofobia pelo Palmeiras.

A goleada do Palmeiras sobre o Atlético-GO ainda está dando o que falar. Após exaltar-se e criticar a arbitragem, o técnico Abel Ferreira sofreu duras críticas de Jorginho, comandante do time goiano. Quem não aceitou bem a situação foi a diretoria do Verdão, que acusou o tetracampeão mundial com a seleção brasileira de xenofobia. Jorginho não aceitou as críticas do português e afirmou que ele deveria respeitar os árbitros locais.

“Quando você bate palma para o árbitro está querendo literalmente “sacanear” o juiz. Então, é uma coisa que me revolta como treinador, como brasileiro, porque vem no nosso país e está desrespeitando nosso país, nossos árbitros, dizendo que ele é cego, xingando de tudo quanto é nome e nada aconteceu. Mas está tudo bem, vai ficar como choro de perdedor e as coisas passam e não acontece nada, mas quero deixar meu protesto”, disse Jorginho.

Após ser acusado de xenofobia pelo Palmeiras, Jorginho se defendeu e disse que nunca praticou o ato discriminatório. Contudo, manteve a postura ao criticar os excessos de Abel Ferreira. No caso em si, o técnico português discordou de maneira veemente de um cartão amarelo levado por Zé Rafael, cartão esse que irá tirar o atleta do clássico contra o São Paulo. Sobre a polêmica, o Verdão emitiu uma nota repudiando a fala de Jorginho.

Nota oficial:

“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia com veemência as manifestações de cunho xenófobo que têm sido constantemente endereçadas à nossa comissão técnica.

Nascemos pelas mãos de imigrantes que não somente fundaram um dos clubes mais vitoriosos do mundo, como também contribuíram com a formação da sociedade brasileira e da identidade nacional.

A nossa história de 107 anos foi construída por jogadores, profissionais e torcedores de diferentes nacionalidades e etnias, sem distinção. Portanto, não toleramos declarações preconceituosas que incitem a aversão a estrangeiros.

Nossos gramados não são feudos reservados a pessoas de um só país. Pelo contrário, neles há espaço para todos que tenham vontade e capacidade de melhorar o futebol brasileiro”.

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