Ministério da Justiça da Itália solicita extradição de Robinho, condenado por estupro coletivo
O Ministério da Justiça da Itália solicitou, de maneira oficial, a extradição de Robinho, de 38 anos. O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão por ter praticado um estupro coletivo no ano de 2013. Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Milão já havia solicitado a extradição do brasileiro, sendo que agora houve o encaminhado oficial às autoridades brasileiras.
No entanto, a Constituição Federal Brasileira impede que seus cidadãos sejam extraditados, por outro lado, nada impede a prisão de Robinho caso o mesmo deixe o Brasil rumo a outros destinos. O ex-jogador e seus advogados recorreram em todas as instâncias sobre a condenação, mas a Corte de Cassação de Roma, que se equivale ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil, confirmou a condenação do brasileiro.
Em junho de 2013, Robinho e seu amigo Rodrigo Falco abusaram sexualmente de uma mulher de 23 anos em uma boate em Milão. Ambos foram enquadrados no artigo “609 bis” da lei penal italiana, que trata da participação de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual, ou seja, forçando outem a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.
No caso em tela, a vítima afirmou ter sido embriagada por Robinho e seus amigos, sendo abusada sexualmente posteriormente. A defesa do ex-jogador firmou a tese de relação consensual, mas não foi acolhida pela corte italiana. Além dos nove anos de prisão, Robinho também foi condenado a pagar uma indenização 60 mil euros, o equivalente a R$ 372 mil na cotação atual.