Medida
precisou ser tomada devido a não exposição das marcas e questões financeiras
O país vem enfrentando tempos difíceis e sabemos que no
futebol também há um impacto. A maioria dos clubes vem tentando se organizar
para conseguir honrar seus compromissos e deixar as finanças em dia. No Atlético-MG isso não é diferente, tanto
que o clube e os patrocinadores vêm buscando uma readequação nos contratos.
Como não há jogos e treinamentos, a exposição das marcas não vem sendo
divulgada. Além disso, a questão financeira nas empresas também pesa num
momento como esse.
Congelar o contrato com prorrogação compulsória e redução
do repasse de verbas são duas das principais medidas adotadas até o momento.
Uma das parceiras do Galo, a Multimarcas Consórcio, foi uma das empresas que
aderiu à medida. A empresa suspendeu por 60 dias o seu contrato com a equipe mineira.
Mesmo em meio a uma fase de readequação, Plínio Signorini, diretor de administração
e controle do Atlético-MG, garante
que não houve perda de patrocinadores.
“É
natural, como não terá exposição da marca no período, e sem receitas, querem ajustar
a saída de despesas. Mas não perdemos patrocínios, pelo contrário. Alguns estão
adianto, outros pedem descontos. É natural. Alguns solicitaram nenhum tipo de renegociação,
e alguns sim. É natural neste momento. Não haverá entidade ligada ao futebol
que não sofra, é só acompanhar a economia mundial, com poucos setores aquecidos
neste momento”, disse em entrevista ao portal Globo Esporte.
Antes mesmo da pandemia causada pelo coronavírus, o
Atlético-MG já previa uma queda de arrecadação em patrocínio e marketing de quase
R$9 milhões em relação ao último ano. Entretanto, se apegava ao fato de ser o
único time de Minas Gerais na elite nacional para buscar novos parceiros. Além
de outros patrocínios menores, o Galo possui dois grandes apoiadores e
investidores, a MRV Engenharia e o Banco BMG.