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mineiro tem até o final do mês para efetuar o pagamento de outra dívida
No início da semana, o Cruzeiro foi pego de surpresa (ou nem tanto) com a notícia que começaria
a Série B do Campeonato Brasileiro com menos seis pontos. A punição partiu da FIFA pelo fato dos mineiros não terem
honrado o compromisso de pagamento de uma dívida com o Al Wahda. O montante
total era de aproximadamente R$5,3 milhões e faz referência ao contrato de
empréstimo do volante Denilson em
2016. Só que os problemas não param por aí.
A Raposa, que vive uma forte crise financeira e política,
tem mais uma preocupação pela frente. Tem até o dia 29 de maio para efetuar o
pagamento de 1,8 milhões de euros (R$ 11,3 milhões) ao Zorya, da Ucrânia. Caso
não efetue o pagamento, correrá o risco de perder mais seis pontos na Série B.
O valor é referente à contratação do atacante William Bigode, em 2014, junto ao Metalist. Após a falência do
clube ucraniano, o Zorya herdou parte de seus créditos.
Informações dão conta que o time brasileiro vem tentando
negociar um acordo com os ucranianos, mas até o momento não obteve êxito. A
preocupação do Zorya é que, mesmo existindo um acordo, isso não garanta o pagamento
da dívida.
Este será o primeiro grande problema que o novo presidente
do Cruzeiro terá que resolver. As eleições presidenciais irão até as 16h de hoje
(21). Segundo Saulo Fróes, presidente do Núcleo Dirigente Transitório do clube,
os candidatos têm ciência da situação que irão enfrentar. Ainda de acordo com
Fróes, já existe um planejamento de como pagar a dívida.
Como já dito, o prazo para efetuar o pagamento ao Zorya é o dia 29 de maio. Caso o valor
não seja depositado, o Cruzeiro
poderá perder mais seis pontos na Série B. Sobre o caso Denilson, um novo prazo
para pagamento será aberto, mas caso os valores não sejam depositados, o time
mineiro correrá o risco de ser rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro.
