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Campeonato Brasileiro

Fábio Carille dispara contra próprio elenco: “O que está jogando não era para estar em quarto.”

Além disso, Carille disse que não mudará a forma da equipe jogar e muito menos o esquema tático nessa reta final de campeonato

O treinador do Corinthians Fábio Carille, admitiu que o time passa por dificuldades em campo. Segundo ele, parte desse problema tem a ver com a ausência das características de sua forma de atuar, com a maneira da equipe se portar em campo. Para Carille, falta jogadores de velocidade, meia que dê profundidade e um meia que chegue mais perto do centroavante.

No entanto, apesar das coisas não estarem dando certo e a torcida insatisfeita com a maneira que a equipe se porta em campo, Fábio Carille deixou claro que não vai mudar a formação tática da equipe e para o restante da temporada.

Carille

“Não tenho tempo para isso, cara. A gente não tem tempo, jogamos quinta, hoje (domingo) e já tem jogo quarta-feira. Você faz muito pouco, não tem tempo. Eu acredito muito nesse sistema, o clube também, falamos isso numa reunião ontem (sábado) sobre a questão de planejamento, e temos de atacar nisso para que o Corinthians volte a ser forte”, afirmou o treinador.

“Por incrível que pareça, estamos em quarto. Não dá para entender. O que está jogando não era para estar em quarto. Era para estar fora da zona de classificação da Libertadores. Então, alguma coisa tem de bom. A entrega, a vontade, organização defensiva. E a gente tem que acrescer na parte ofensiva, e eu estou tendo dificuldade de fazer isso”, finalizou.

As cobranças da torcida e de boa parte da imprensa é a mudança de posicionamento de Pedrinho, um dos destaques da equipe nessa temporada. No entanto, Carille também não irá mudar isso.

“Tentei fazer isso contra Vasco, jogando Ramiro pelo lado e não funcionou. Pedrinho eu acompanho desde o Sub-17, nunca vi jogar por dentro, sempre foi Fabrício (Oya) de 10 e ele fazendo a ponta (na base). Ele faz o Fagner jogar, uma mudança dessa, que eu queria testar na Copa América e não consegui, precisa de tempo. Sem tempo não vou fazer mudanças”, disse o comandante, que ainda acrescentou.

“Primeiro é retomar a confiança, acho que a gente perdeu a confiança. Deu uma resposta muito boa na volta da Copa América, estou sentindo alguns jogadores importantes com a confiança um pouco pra baixo”.

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