Ex-jogador
e seu irmão ficarão em prisão domiciliar após pagamento de fiança
A prisão de Ronaldinho
Gaúcho e seu irmão Roberto Assis virou
manchete pelo mundo. Agora, após passarem 32 dias detidos na Agrupación
Especializada, quartel da Polícia
Nacional do Paraguai, o ex-jogador e seu irmão ficarão em um hotel de luxo
em Assunção, capital paraguaia. Para garantirem a prisão domiciliar, foi
necessário o pagamento de US$ 1,6 milhão
(mais de 8 milhões de reais) como garantia que não deixarão o país. A decisão
foi dada juiz Gustavo Amarilla.
“O
valor da fiança foi importante. Antes haviam apresentado como garantia uma casa
que não estava nem no nome dos dois, agora a defesa abriu uma conta corrente no
nome deles e fez o depósito dos valores”, disse o promotor de
justiça Osmar Legal.
Ronaldinho e Assis deixaram a prisão na noite de
ontem (7) e se dirigiram a uma delegacia de polícia próximo à penitenciária.
Posteriormente, foram conduzidos ao hotel onde ficarão em prisão domiciliar.
Por mais que estejam fora da Agrupación Especializada, não significa que
estarão em liberdade. O juiz do caso determinou que os dois irmãos tenham
custódia policial permanente no hotel para não haver o risco de fuga do país.
O ex-atleta e seu irmão foram presos no início de março
por entrarem no Paraguai com documentos falsos. Desde então, ficaram detidos numa
penitenciária de segurança máxima e tiveram três recursos negados pela justiça
local. A perícia nos celulares dos irmãos foi concluída e segundo o Ministério
Público paraguaio o trabalho segue sendo feito na busca por provas que possam
elucidar o motivo da entrada dos dois com documentos falsos no país. Ao todo,
quinze pessoas envolvidas no caso já foram presas.