Protestos e portões fechados em São Januário
As crises no Vasco parecem não ter fim. Pois, os trabalhadores não recebem salários há 3 longos meses e gritam palavras de ordem contra Roberto Monteiro e Julio Brant. Ambos acusados por Campello de boicotarem uma reunião que votaria empréstimo. No entanto, os funcionários do Vasco iniciaram uma greve nesta quarta-feira (12), em São Januário. Afinal, estão há 3 meses sem receber salários e as crises no Vasco poderão se estender.
Os protestos ocorreram na sede social do clube, nesta manhã. Os funcionários, além de fecharem os portões do clube, também desligaram o fornecimento de energia. Graças a crise no Vasco, então, até mesmo os alunos da escola do clube foram liberados. Os funcionários que estão há 3 meses sem receber, são os da limpeza e também da manutenção de São Januário.
Os principais
alvos dos protestos
Os principais alvos dos protestos em São Januário são os líderes dos grupos Identidade Vasco e Sempre Vasco. Roberto Monteiro e Julio Brant. Respectivamente, de oposição ao presidente Alexandre Campello. O mandatário acusa esses grupos de boicotarem a reunião do Conselho Deliberativo da última terça-feria. Na qual votaria, para que tivesse uma aprovação para ser feito um empréstimo de R$ 20 milhões ao clube. Entretanto, a votação não aconteceu por falta de quórum.
Contra Roberto Monteiro, os
funcionários gritam palavras de ordem. Como por exemplo: “Monteiro, vai se f…
O funcionário precisa receber”. Também houve diversos gritos contra Brant.
Em entrevista a emissora de TV, Campello afirmou que há
expectativa de conseguir pagar parte dos atrasados até o fim da semana. A
diretoria tenta captar R$ 10 milhões, que foram aprovados em reunião do
Conselho Deliberativo na última semana. Entretanto, esbarra em falta de
garantias por enquanto.